Gabarito das questões sobre a Primeira Guerra Mundial - 1-d; 2-b; 3-d; 4-a; 5-b; 6-d; 7-e; 8-a; 9-a.
Gabarito das questões sobre a Revolução Russa - 1-c; 2-d; 3-c; 4-d; 5-c; 6-d; 7-b; 8-a.
terça-feira, 12 de abril de 2011
Renasciemnto comercial e urbano
Baixa Idade Média
História da Baixa Idade Média, inovações tecnológicas, renascimento comercial,
renascimento urbano, origem da burguesia, os burgos, crise do feudalismo, história medieval
História da Baixa Idade Média, inovações tecnológicas, renascimento comercial,
renascimento urbano, origem da burguesia, os burgos, crise do feudalismo, história medieval
Renascimento comercial na Baixa Idade Média
Introdução
A Baixa Idade Média é o período da história Medieval que vai do século XIII ao XV. Corresponde a fase em que as principais características da Idade Média, principalmente o feudalismo, estavam em transição. Ou seja, é uma época em que o sistema feudal estava entrando em crise. Muitas mudanças econômicas, religiosas, políticas e culturais ocorrem nesta fase.
Mudanças na forma de produzir
O século XIII representou uma época de avanços tecnológicos na área agrícola. O desenvolvimento do arado de ferro com rodas, do moinho hidráulico e a utilização da atrelagem dos animais (bois e cavalos) pelo peito representaram uma evolução agrícola importante, trazendo um aumento significativo na produção dos gêneros agrícolas.
Crescimento demográfico
O século XIII foi marcado também pela diminuição nas guerras. Vivenciou-se neste período uma situação de maior tranqüilidade em função do fim das cruzadas. Este clima de paz em conjunto com o aumento na produção de alimentos significou um significativo aumento populacional no continente europeu. Este crescimento demográfico foi interrompido em meados do século XIV com a peste bubônica, que matou cerca de um terço da população européia.
Renascimento Comercial e Urbano
Quando retornavam das cruzadas, muito cavaleiros saqueavam cidades no oriente. O material proveniente destes saques (jóias, tecidos, temperos, etc) eram comercializados no caminho. Foi neste contexto que surgiram as rotas comerciais e as feiras medievais. A saída dos muçulmanos do mar Mediterrâneo também favoreceu o renascimento comercial.
Foi neste contexto que começou a surgir uma nova camada social: a burguesia. Dedicados ao comércio, os burgueses enriqueceram e dinamizaram a economia no final da Idade Média. Esta nova camada social necessitava de segurança e buscou construir habitações protegidas por muros. Surgia assim os burgos que, com o passar do tempo, deram origem a várias cidades (renascimento urbano).
As cidades passaram a significar maiores oportunidades de trabalho. Muitos habitantes da zona rural passaram a deixar o campo para buscar melhores condições de vida nas cidades européias (êxodo rural). Com a diminuição dos trabalhadores rurais, os senhores feudais tiveram que mexer nas obrigações dos servos, amenizando os impostos e taxas. Em alguns feudos, chegaram a oferecer pequenas remunerações para os servos. Estas mudanças significaram uma transformação nas relações de trabalho no campo, desintegrando o sistema feudal de produção.
Com o aquecimento do comércio surgiram também novas atividades como, por exemplo, os cambistas (trocavam moedas) e os banqueiros (guardavam dinheiro, faziam empréstimos, etc).
Estes novos componentes sociais (burgueses, cambistas, banqueiros, etc) passaram a começar a se preocupar com a aquisição de conhecimentos. Este fato fez surgir, nos séculos XII e XIII, várias universidades na Europa. Estas instituições de ensino dedicavam-se ao aos conhecimentos matemáticos, teológicos, medicinais e jurídicos.
sexta-feira, 8 de abril de 2011
Questões sobre a Revolução Russa
Questões sbre a Revolução Russa
1-No contexto da Revolução Russa (1917), os Bolcheviques
a) uniram-se numa organização contra-revolucionária para derrubar o poder conquistado pelos Mencheviques.
b) defendiam a conquista do poder pelos trabalhadores participando normalmente de eleições.
c) defendiam a posição segundo a qual os trabalhadores só chegariam ao poder pela luta revolucionária com a formação de uma ditadura do proletariado.
d) formaram o "Exército Vermelho" liderado pelos antigos militares.
e) alteraram sua denominação para Partido da Ditadura proibindo toda oposição ao Regime Socialista.
a) uniram-se numa organização contra-revolucionária para derrubar o poder conquistado pelos Mencheviques.
b) defendiam a conquista do poder pelos trabalhadores participando normalmente de eleições.
c) defendiam a posição segundo a qual os trabalhadores só chegariam ao poder pela luta revolucionária com a formação de uma ditadura do proletariado.
d) formaram o "Exército Vermelho" liderado pelos antigos militares.
e) alteraram sua denominação para Partido da Ditadura proibindo toda oposição ao Regime Socialista.
2-Analise os textos. "O que conta é que tenham a certeza de que não existirão mais proprietários fundiários no campo, e que serão eles, camponeses, que decidirão suas coisas, que organizarão a sua própria existência." "O que se produziu é uma insurreição e não uma composição. A insurreição das massas populares não precisa de justificação. Nós demos têmpera à energia revolucionária dos operários e dos soldados. Nós forjamos abertamente a vontade das massas para a insurreição. Nosso levante alcançou a vitória." Esses textos expressam o sentimento de vitória
a) dos comunards, em 1871.
b) dos democratas russos, em 1905.
c) dos espartaquistas, em 1919.
d) dos líderes da Revolução Russa, em 1917.
a) dos comunards, em 1871.
b) dos democratas russos, em 1905.
c) dos espartaquistas, em 1919.
d) dos líderes da Revolução Russa, em 1917.
3-"O êxito da Revolução Russa - (de fevereiro, ou março segundo o calendário ocidental) foi tão inesperado quanto sua eclosão (...) Nas províncias, o antigo poder governamental desapareceu de uma vez. Sem esperar por orientação, o povo instalou imediatamente NOVAS AUTORIDADES." As "NOVAS AUTORIDADES" na Revolução Russa, citadas no texto foram:
a) a Duma - o parlamento russo.
b) o sindicato dos operários industriais.
c) os soviets - conselho de representantes de operários, camponeses e soldados.
d) os interventores imperiais formados pela aristocracia rural.
a) a Duma - o parlamento russo.
b) o sindicato dos operários industriais.
c) os soviets - conselho de representantes de operários, camponeses e soldados.
d) os interventores imperiais formados pela aristocracia rural.
4- O fragmento a seguir estabelece uma relação entre a Revolução Francesa, de 1789, e a Revolução Russa, de 1917. "Para os socialistas da segunda metade do XIX (...) a Revolução francesa é portadora de uma esperança que tem um nome mas não possui ainda um rosto. Tudo muda com 1917. A partir de então a Revolução socialista possui um rosto: a Revolução francesa deixa de ser a matriz a partir da qual pode e deve elaborar-se uma outra revolução libertadora." (Furet, F. "Ensaios sobre a Revolução Francesa", Lisboa, A Regra do Jogo, 1978, p. 138.) Essa relação é possível, entre outros fatores, pois
a) a primeira delas foi inspiradora da segunda, mas a Francesa teve efeitos apenas nacionais e a Russa expandiu-se para além de suas fronteiras.
b) as duas revoluções contiveram, em seu interior, variadas propostas e revelaram, ao final, a vitória de projetos socialmente transformadores.
c) a primeira delas foi inspiradora da segunda, mas a Francesa foi dirigida pelos "sans-culottes" e a Russa pelos bolcheviques.
d) as duas revoluções manifestaram caráter exclusivamente político, sendo ambas portadoras de propostas liberais e socialistas.
a) a primeira delas foi inspiradora da segunda, mas a Francesa teve efeitos apenas nacionais e a Russa expandiu-se para além de suas fronteiras.
b) as duas revoluções contiveram, em seu interior, variadas propostas e revelaram, ao final, a vitória de projetos socialmente transformadores.
c) a primeira delas foi inspiradora da segunda, mas a Francesa foi dirigida pelos "sans-culottes" e a Russa pelos bolcheviques.
d) as duas revoluções manifestaram caráter exclusivamente político, sendo ambas portadoras de propostas liberais e socialistas.
Analise e marque as acertivas: :
I - Os sovietes eram os comitês de soldados, operários e camponeses;
II - O partido Kadet era formado por representantes da burguesia;
III - A DUMA era a assembléia formada pelos representantes dos sovietes. Sobre as afirmativas referentes aos antecedentes da Revolução Russa:
a) I e a III são corretas.
b) II e a III são corretas.
c) I e a II são corretas.
d) todas são corretas.
b) II e a III são corretas.
c) I e a II são corretas.
d) todas são corretas.
5-Nos primeiros tempos da república soviética implantada na Rússia em 1917, o trabalho é visto como um direito sagrado e como um valor moral. Depois, esses princípios são negados pelo trabalho forçado e compulsório, porque é preciso, EXCETO:
a) superar o arcaísmo de caráter semifeudal.
b) promover o desenvolvimento rápido da indústria pesada.
c) conter os opositores temerosos de uma "nova exploração proletária".
d) bloquear a entrada dos vícios do trabalhador do capitalismo.
a) superar o arcaísmo de caráter semifeudal.
b) promover o desenvolvimento rápido da indústria pesada.
c) conter os opositores temerosos de uma "nova exploração proletária".
d) bloquear a entrada dos vícios do trabalhador do capitalismo.
6-"Durante a Revolução de 1917, quase todas as nacionalidades da Rússia enxergaram na queda do czarismo e, depois, na do governo provisório a oportunidade para recuperarem sua liberdade." (FERRO, Marc. HISTÓRIA DAS COLONIZAÇÕES: DAS CONQUISTAS ÀS INDEPENDÊNCIAS - SÉCULOS XIII A XX. São Paulo, Companhia das Letras, 1996.) Todas as alternativas apresentam afirmações corretas sobre a questão das nacionalidades na URSS, EXCETO
a) A tese da revolução mundial promoveu uma revisão pelos bolcheviques do princípio da autodeterminação dos povos.
b) Lenin, enquanto líder expressivo da Revolução Russa, sempre se manifestou contra o princípio da autodeterminação dos povos.
c) O direito à autodeterminação dos povos, embora proclamado pelos revolucionários de 17, nunca foi efetivamente praticado.
d) O fracasso na resolução do problema das nacionalidades pelo governos comunistas ficou evidente no momento da fragmentação da antiga URSS.
7-"Quando a terra pertencer aos camponeses e as fábricas aos operários e o poder aos sovietes, aí teremos a certeza de possuir alguma coisa pela qual lutar e por ela lutaremos!" (HILL, Christopher, "Lenin e a Revolução Russa". Rio de Janeiro, Zahar, 1967.) Com essas palavras de ordem, o socialismo tinha por meta:a) A tese da revolução mundial promoveu uma revisão pelos bolcheviques do princípio da autodeterminação dos povos.
b) Lenin, enquanto líder expressivo da Revolução Russa, sempre se manifestou contra o princípio da autodeterminação dos povos.
c) O direito à autodeterminação dos povos, embora proclamado pelos revolucionários de 17, nunca foi efetivamente praticado.
d) O fracasso na resolução do problema das nacionalidades pelo governos comunistas ficou evidente no momento da fragmentação da antiga URSS.
a) abolir a propriedade privada, a luta de classes e a dominação do homem pelo homem.
b) extinguir as relações religiosas, familiares e filantrópicas, instituindo formas comunitárias de convivência.
c) promover o desenvolvimento por meio da distribuição da renda e da consolidação de um Estado assistencial.
d) instaurar uma sociedade organizada em associações profissionais, com base na competência.
quarta-feira, 6 de abril de 2011
Amazônia - Show brasileiro nos EUA
AMAZÔNIA
Show Brasileiro nos EUA
Durante debate recente em uma Universidade, nos Estados Unidos, o ex-governador do Distrito Federal (Brasil), CRISTÓVAM BUARQUE, foi questionado sobre o que pensava da internacionalização da Amazônia. Um jovem americano introduziu sua pergunta dizendo que esperava a resposta de um humanista e não de um brasileiro.
A resposta de Cristóvam Buarque
"De fato, como brasileiro eu simplesmente falaria contra a internacionalização da Amazônia. Por mais que nossos governos não tenham o devido cuidado com esse patrimônio, ele é nosso. Como humanista, sentindo o risco da degradação ambiental que sofre a Amazônia, posso imaginar a sua internacionalização, como também de tudo mais que tem importância para a humanidade.
Se a Amazônia, sob uma ética humanista, deve ser internacionalizada, internacionalizemos também as reservas de petróleo do mundo inteiro. O petróleo é tão importante para o bem estar da humanidade quanto a Amazônia para o nosso futuro. Apesar disso, os donos das reservas sentem-se no direito de aumentar ou diminuir a extração de petróleo e subir ou não o seu preço.
Da mesma forma, o capital financeiro dos países ricos deveria ser internacionalizado. Se a Amazônia é uma reserva para todos os seres humanos, ela não pode ser queimada pela vontade de um dono, ou de um país. Queimar a Amazônia é tão grave quanto o desemprego provocado pelas decisões arbitrárias dos especuladores globais.
Não podemos deixar que as reservas financeiras sirvam para queimar países inteiros na volúpia da especulação. Antes mesmo da Amazônia, eu gostaria de ver a internacionalização de todos os grandes museus do mundo. O Louvre não deve pertencer apenas à França. Cada museu do mundo é guardião das mais belas peças produzidas pelo gênio humano. Não se pode deixar que esse patrimônio cultural, como patrimônio cultural amazônico, seja manipulado e destruído pelo gosto de um proprietário ou de um país.
Não faz muito, um milionário japonês, decidiu enterrar com ele um quadro de um grande mestre. Antes disso, aquele quadro deveria Ter sido internacionalizado. Durante este encontro, as Nações Unidas estão realizando o Fórum do Milênio, mas alguns presidentes de países tiveram dificuldades em comparecer por constrangimento nas fronteiras dos EUA. Por isso, eu acho que Nova York, como sede das Nações Unidas, deve ser internacionalizada. Pelo menos Manhatan deveria pertencer a toda Humanidade.
Assim como Paris, Veneza, Roma, Londres, Rio de Janeiro, Brasília, Recife, cada cidade, com sua beleza específica, sua história do mundo, deveria pertencer ao mundo inteiro. Se os EUA querem internacionalizar a Amazônia, pelo risco de deixá-la nas mãos de brasileiros, internacionalizemos todos os arsenais nucleares dos EUA. Até porque eles já demonstraram que são capazes de usar essas armas, provocando uma destruição milhares de vezes maior do que as lamentáveis queimadas feitas nas florestas do Brasil.
Nos seus debates, os atuais candidatos a presidência dos EUA têm defendido a idéias de internacionalizar as reservas florestais do mundo em troca da dívida. Comecemos usando essa dívida para garantir que cada criança do Mundo tenha possibilidade de COMER e de ir à escola.
Internacionalizemos as crianças tratando-as, todas elas, não importando o país onde nasceram, como patrimônio que merece cuidados do mundo inteiro. Ainda mais do que merece a Amazônia. Quando os dirigentes tratarem as crianças pobres do mundo como um patrimônio da Humanidade, eles não deixarão que elas trabalhem quando deveriam estudar, que morram quando deveriam viver.
Como humanista, aceito defender a internacionalização do mundo. Mas, enquanto o mundo me tratar como brasileiro, lutarei para que a Amazônia seja nossa. Só nossa!"
Ps.: Esta matéria foi publicada no "The New York Times", no "Washington Post Today" e nos maiores jornais da Europa e Japão, no mês de agosto de 2001. No Brasil não foi publicada.
fonte:
http://www.cristovam.org.br/portal2/index.php?option=com_content&task=view&id=546&Itemid=2
http://www.eurooscar.com/artig/amazonia1.htm
Acho que esse video tem a ver, não conseguir ver aqui.
http://www.youtube.com/watch?v=awniNjJ0eC0
Show Brasileiro nos EUA
Durante debate recente em uma Universidade, nos Estados Unidos, o ex-governador do Distrito Federal (Brasil), CRISTÓVAM BUARQUE, foi questionado sobre o que pensava da internacionalização da Amazônia. Um jovem americano introduziu sua pergunta dizendo que esperava a resposta de um humanista e não de um brasileiro.
A resposta de Cristóvam Buarque
"De fato, como brasileiro eu simplesmente falaria contra a internacionalização da Amazônia. Por mais que nossos governos não tenham o devido cuidado com esse patrimônio, ele é nosso. Como humanista, sentindo o risco da degradação ambiental que sofre a Amazônia, posso imaginar a sua internacionalização, como também de tudo mais que tem importância para a humanidade.
Se a Amazônia, sob uma ética humanista, deve ser internacionalizada, internacionalizemos também as reservas de petróleo do mundo inteiro. O petróleo é tão importante para o bem estar da humanidade quanto a Amazônia para o nosso futuro. Apesar disso, os donos das reservas sentem-se no direito de aumentar ou diminuir a extração de petróleo e subir ou não o seu preço.
Da mesma forma, o capital financeiro dos países ricos deveria ser internacionalizado. Se a Amazônia é uma reserva para todos os seres humanos, ela não pode ser queimada pela vontade de um dono, ou de um país. Queimar a Amazônia é tão grave quanto o desemprego provocado pelas decisões arbitrárias dos especuladores globais.
Não podemos deixar que as reservas financeiras sirvam para queimar países inteiros na volúpia da especulação. Antes mesmo da Amazônia, eu gostaria de ver a internacionalização de todos os grandes museus do mundo. O Louvre não deve pertencer apenas à França. Cada museu do mundo é guardião das mais belas peças produzidas pelo gênio humano. Não se pode deixar que esse patrimônio cultural, como patrimônio cultural amazônico, seja manipulado e destruído pelo gosto de um proprietário ou de um país.
Não faz muito, um milionário japonês, decidiu enterrar com ele um quadro de um grande mestre. Antes disso, aquele quadro deveria Ter sido internacionalizado. Durante este encontro, as Nações Unidas estão realizando o Fórum do Milênio, mas alguns presidentes de países tiveram dificuldades em comparecer por constrangimento nas fronteiras dos EUA. Por isso, eu acho que Nova York, como sede das Nações Unidas, deve ser internacionalizada. Pelo menos Manhatan deveria pertencer a toda Humanidade.
Assim como Paris, Veneza, Roma, Londres, Rio de Janeiro, Brasília, Recife, cada cidade, com sua beleza específica, sua história do mundo, deveria pertencer ao mundo inteiro. Se os EUA querem internacionalizar a Amazônia, pelo risco de deixá-la nas mãos de brasileiros, internacionalizemos todos os arsenais nucleares dos EUA. Até porque eles já demonstraram que são capazes de usar essas armas, provocando uma destruição milhares de vezes maior do que as lamentáveis queimadas feitas nas florestas do Brasil.
Nos seus debates, os atuais candidatos a presidência dos EUA têm defendido a idéias de internacionalizar as reservas florestais do mundo em troca da dívida. Comecemos usando essa dívida para garantir que cada criança do Mundo tenha possibilidade de COMER e de ir à escola.
Internacionalizemos as crianças tratando-as, todas elas, não importando o país onde nasceram, como patrimônio que merece cuidados do mundo inteiro. Ainda mais do que merece a Amazônia. Quando os dirigentes tratarem as crianças pobres do mundo como um patrimônio da Humanidade, eles não deixarão que elas trabalhem quando deveriam estudar, que morram quando deveriam viver.
Como humanista, aceito defender a internacionalização do mundo. Mas, enquanto o mundo me tratar como brasileiro, lutarei para que a Amazônia seja nossa. Só nossa!"
Ps.: Esta matéria foi publicada no "The New York Times", no "Washington Post Today" e nos maiores jornais da Europa e Japão, no mês de agosto de 2001. No Brasil não foi publicada.
fonte:
http://www.cristovam.org.br/portal2/index.php?option=com_content&task=view&id=546&Itemid=2
http://www.eurooscar.com/artig/amazonia1.htm
Acho que esse video tem a ver, não conseguir ver aqui.
http://www.youtube.com/watch?v=awniNjJ0eC0
sexta-feira, 1 de abril de 2011
Revolução Russa
Revolução Russa
Queda da monarquia, Revolução de 1917, Bolcheviques no poder, socialismo, comunismo, Lênin,
consolidação da revolução, formação da URSS, economia e administração.
Introdução
consolidação da revolução, formação da URSS, economia e administração.
Introdução
No começo do século XX, a Rússia era um país de economia atrasada e dependente da agricultura, pois 80% de sua economia estava concentrada no campo (produção de gêneros agrícolas).
Rússia Czarista
Os trabalhadores rurais viviam em extrema miséria e pobreza, pagando altos impostos para manter a base do sistema czarista de Nicolau II. O czar governava a Rússia de forma absolutista, ou seja, concentrava poderes em suas mãos não abrindo espaço para a democracia. Mesmo os trabalhadores urbanos, que desfrutavam os poucos empregos da fraca indústria russa, viviam descontentes com os governo do czar.
No ano de 1905, Nicolau II mostra a cara violenta e repressiva de seu governo. No conhecido Domingo Sangrento, manda seu exército fuzilar milhares de manifestantes. Marinheiros do encouraçado Potenkim também foram reprimidos pelo czar.
Começava então a formação dos sovietes (organização de trabalhadores russos) sob a liderança de Lênin. Os bolcheviques começavam a preparar a revolução socialista na Rússia e a queda da monarquia.
A Rússia na Primeira Guerra Mundial
Faltava alimentos na Rússia czarista, empregos para os trabalhadores, salários dignos e democracia. Mesmo assim, Nicolau II jogou a Rússia numa guerra mundial. Os gastos com a guerra e os prejuízos fizeram aumentar ainda mais a insatisfação popular com o czar.
Greves, manifestações e a queda da monarquia
As greves de trabalhadores urbanos e rurais espalham-se pelo território russo. Ocorriam muitas vezes motins dentro do próprio exército russo. As manifestações populares pediam democracia, mais empregos, melhores salários e o fim da monarquia czarista. Em 1917, o governo de Nicolau II foi retirado do poder e assumiria Kerenski (menchevique) como governo provisório.
A Revolução Russa de outubro de 1917
Com Kerenski no poder pouca coisa havia mudado na Rússia. Os bolcheviques, liderados por Lênin, organizaram uma nova revolução que ocorreu em outubro de 1917. Prometendo paz, terra, pão, liberdade e trabalho, Lênin assumiu o governo da Rússia e implantou o socialismo. As terras foram redistribuídas para os trabalhadores do campo, os bancos foram nacionalizados e as fábricas passaram para as mãos dos trabalhadores.
Lênin também retirou seu país da Primeira Guerra Mundial no ano de 1918. Foi instalado o partido único: o PC (Partido Comunista).
A formação da URSS
Após a revolução, foi implantada a URSS ( União das Repúblicas Socialistas Soviéticas). Seguiu-se um período de grande crescimento econômico, principalmente após a NEP ( Nova Política Econômica ). A URSS tornou-se uma grande potência econômica e militar. Mais tarde rivalizaria com os Estados Unidos na chamada Guerra Fria. Porém, após a revolução a situação da população geral e dos trabalhadores pouco mudou no que diz respeito à democracia. O Partido Comunista reprimia qualquer manifestação considerada contrária aos princípios socialistas. A falta de democracia imperava na URSS.
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