segunda-feira, 8 de outubro de 2012

Histórico de moedas brasileiras








1500

Ao chegar ao Brasil, os portugueses encontram cerca de 3 milhões de índios vivendo em economia de subsistência.
Já os colonizadores usam moedas de cobre e ouro, que têm diversos nomes de acordo com a origem: tostão, português, cruzado, vintém e são-vicente.


















Século XVI

A pequena concha era usada como moeda no Congo e em Angola.
Chegando ao Brasil, os escravos a encontram no litoral da Bahia e mantêm a tradição. Desde o descobrimento, porém, a moeda mais usada é o real português, mais conhecido em seu plural "réis", que valeu até 1942.


















1614

Por ordem do governador do Rio de Janeiro, Constantino Menelau, o açúcar é aceito como moeda oficial no Brasil. De acordo com a lei, comerciantes eram obrigados a aceitar o produto para pagar compras.










1695

A casa da moeda do Brasil, inaugurada na Bahia um ano antes, cunha suas primeiras moedas de ouro. Em 1727, surgem as primeiras moedas brasileiras com a figura do governante de um lado e as armas do reino do outro, conforme a tradição européia. Os termos "cara" e "coroa" vem daí.















1942

Na primeira troca de moeda do Brasil, os réis são substituídos pelo cruzeiro durante o governo de Getúlio Vargas. Mil réis passam a valer um cruzeiro; é o primeiro corte de três zeros da história monetária do país. É aí que surge também o centavo.










1967

O cruzeiro novo é criado para substituir o cruzeiro, que levou outro corte de três zeros. Mais uma vez, isso ocorre por causa da desvalorização da moeda. Para adaptar as antigas cédulas que estavam em circulação, o governo manda carimba-las.











1970

A moeda troca de nome e volta a se chamar cruzeiro. Dessa vez, porém, só muda o nome, mas não o valor.
Ou seja, 1 cruzeiro novo vale um cruzeiro.












1986

Por causa da inflação, que alcança 200% ao ano, o governo de José Sarney lança o cruzado. Mil cruzeiros passam a valer 1 cruzado em fevereiro deste ano. No fim do ano, os preços seriam congelados, assim como os salários dos brasileiros.











1989

Por causa da inflação de 1000% ao ano, ocorre uma nova troca de moeda.
O cruzado perde três zeros e vira cruzado novo.
A mudança é decorrência de um plano econômico chamado de Plano Verão, elaborado pelo então ministro da fazenda, Maílson da Nóbrega.


1990


O cruzado novo volta a se chamar cruzeiro, durante o governo de Fernando Collor de Mello. O mesmo plano econômco decreta o bloqueio das cadernetas de poupança e das contas correntes de todos os cidadãos brasileiros por 18 meses.




1993

No governo de Itamar Franco, com Fernando Henrique Cardoso como ministro da fazenda, o cruzeiro sofre outro corte de três zeros e via cruzeiro real. No fim do ano, o ministro da cria um indexador único, a Unidade Real de Valor (URV).





















1994

Após a inflação de 3700% em 11 meses de existênciado cruzeiro real, entra em vigor a Unidade Real de Valor (URV). Em julho, a URV, equivalendo a 2750 cruzeiros reais, passa a valer 1 real.

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